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7 programas e iniciativas reais que dão suporte a professores de artes no Brasil — como acessar, por que importa e o que fazer agora

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 19 de set.
  • 4 min de leitura

Introdução


Professores de artes precisam de formação, materiais, editais e redes locais para transformar a prática em sala. A boa notícia: existem iniciativas públicas e privadas com cursos, recursos pedagógicos, editais e fomento que podem ser ativados hoje mesmo por quem leciona. Abaixo você encontra 7 opções reais, passos práticos para ingressar e links oficiais para conferir.



1) Instituto Arte na Escola — recursos e formação para professores


O que é: Rede dedicada à formação continuada, materiais didáticos e projetos que conectam teoria e prática em arte-educação.

Por que é útil: Materiais práticos, oficinas e orientações específicas para o cotidiano da aula de artes.

Como participar / acessar: visite o site do Instituto (seção “Recursos” ou “Formação”), inscreva-se em newsletters e cursos; acompanhar cronograma de oficinas e materiais gratuitos/baixáveis.



2) Funarte — editais, bolsas e fomento a projetos de arte-educação


O que é: Fundação Nacional de Artes que abre editais, prêmios e chamadas públicas para projetos culturais e ações formativas.

Por que é útil: possibilidade de captar recursos para oficinas, programas escolares, residências e formação docente.

Como participar / acessar: acompanhar a página de editais da Funarte, ler o regulamento de cada chamada e inscrever projetos (normalmente exige CNPJ ou parceria com escola/entidade). Inscreva-se nas listas de difusão da Funarte para não perder prazos.



3) Itaú Cultural — conteúdos, cursos e programas educativos


O que é: Centro cultural com materiais, cursos online, publicações e projetos educativos que apoiam professores de artes.

Por que é útil: oferece guias didáticos, cursos e coleções que podem ser usados diretamente em planos de aula.

Como participar / acessar: acesse a plataforma do Itaú Cultural, baixe materiais e matricule-se em cursos gratuitos ou eventos formativos; acompanhar o calendário de programas.



4) Pontos de Cultura / Cultura Viva

(Ministério) — articulação territorial e fomento local


O que é: Rede governamental que certifica coletivos/entidades culturais e financia ações culturais comunitárias (Pontos/Pontões de Cultura).

Por que é útil: parcerias com Pontos de Cultura ampliam oferta de oficinas, atividades extracurriculares e experiências práticas para alunos, especialmente em territórios vulneráveis.

Como participar / acessar: coletivos/ONGs solicitam a Certificação na Plataforma Rede Cultura Viva; professores podem propor parcerias entre escola e Ponto de Cultura local ou articular projetos conjuntos.



5) PNEM — Programa Nacional de Educação Museal (IBRAM)


O que é: política/linha de ação que aproxima museus e escolas por meio de projetos educativos e formação de mediadores.

Por que é útil: museus oferecem formações e material pedagógico que enriquecem as aulas de artes com acervos reais e práticas curatoriais.

Como participar / acessar: procurar programas de educação do museu local; inscrever turmas em oficinas de mediação; pleitear parcerias via setor educativo do museu.



6) SESC — programação cultural e curso para educadores


O que é: rede que promove atividades culturais, oficinas e capacitações para professores e comunidades.

Por que é útil: cursos, oficinas práticas e projetos culturais voltados a formação e ao estímulo de experiências artísticas em escolas.

Como participar / acessar: consulte o SESC da sua região (programação/inscrições) e/ou entre em contato com o setor educativo para propor atividade em parceria.



7) SENAC — cursos técnicos, formação e gestão cultural


O que é: instituição de formação profissional que oferece cursos de arte, cultura, produção e gestão voltados a educadores e agentes culturais.

Por que é útil: capacitação em técnicas (teatro, música, audiovisual, artes visuais) e em gestão de projetos culturais.

Como participar / acessar: verificar portais regionais do SENAC, buscar cursos presenciais/online e programas de extensão com foco em educação artística.



Passo a passo prático para começar hoje


  1. Escolha 1 iniciativa da lista que mais se encaixe com sua necessidade (formação, fomento ou parceria).


  2. Acesse o site oficial (veja referências abaixo) e cadastre-se na newsletter.


  3. Leia editais e cronogramas com atenção (prazos e documentação).


  4. Elabore um projeto simples (objetivo, público, atividades, orçamento) para inscrever quando abrir chamadas.


  5. Procure parcerias locais (Pontos de Cultura, museus, SESC) para ampliar capilaridade e viabilidade.



Conclusão


Existem caminhos práticos — públicos e privados — para fortalecer a prática docente em artes no Brasil. Conhecer editais, aproveitar materiais de instituições como Instituto Arte na Escola e Itaú Cultural, articular com Pontos de Cultura e museus e buscar formação por SESC/SENAC aumenta imediatamente seu repertório e as chances de obter recursos. Comece com um passo: escolha uma iniciativa, leia o edital ou o conteúdo formativo e coloque em prática uma pequena atividade piloto com seus alunos. Se esse artigo foi útil, compartilhe com colegas professores e ajude a ampliar essa rede de apoio.


Quer ajudar seus colegas e professores? Compartilhe — vamos juntos ampliar o apoio aos professores de artes!





Referências e links oficiais


  • Instituto Arte na Escola — página institucional e materiais.

  • Funarte — editais e programas de fomento à arte-educação.

  • Itaú Cultural — materiais educativos e formação.

  • Cultura Viva / Pontos de Cultura — informações sobre certificação e fomento.

  • IBRAM — Programa Nacional de Educação Museal (PNEM).

  • SESC — programação cultural e formação de educadores.

  • SENAC — cursos técnicos e formação continuada em áreas artísticas.


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© 2025 por Thiago Loreto.

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