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O que Chile, Uruguai, Finlândia e Singapura podem ensinar ao Brasil sobre educação?

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 17 de set.
  • 3 min de leitura

Introdução


A educação é, sem dúvida, um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Quando olhamos para o Brasil, encontramos um cenário desafiador: escolas desiguais, professores desvalorizados e políticas públicas que muitas vezes ficam apenas no papel. No entanto, ao observarmos outros países — como Chile e Uruguai, na América Latina, e Finlândia e Singapura, no cenário global — percebemos que existem caminhos possíveis e comprovadamente eficazes para transformar a realidade educacional. A grande questão é: o que o Brasil pode aprender com esses modelos de sucesso e como aplicar essas lições no nosso contexto?



Uma oportunidade ao olhar nossos vizinhos


Quando falamos de qualidade educacional, é impossível não olhar para países que conseguiram transformar seus sistemas de ensino em modelos de referência mundial. Enquanto o Chile e o Uruguai se destacam como exemplos na América Latina, Finlândia e Singapura são reconhecidos globalmente por suas práticas inovadoras e seus resultados consistentes. A questão que nos cabe é: o que podemos aprender com essas experiências para melhorar a realidade da educação brasileira, marcada por desafios estruturais e sociais?


Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Chile e o Uruguai avançaram em políticas públicas voltadas à valorização dos professores e à equidade no acesso à educação (OCDE, 2023). Já a Finlândia tornou-se um exemplo mundial ao adotar uma abordagem centrada no aluno, com menos avaliações padronizadas e mais foco no desenvolvimento de competências socioemocionais (BBC, 2022). Singapura, por sua vez, alia disciplina, meritocracia e investimento pesado na formação docente, criando uma cultura em que ensinar é uma das carreiras mais respeitadas (World Bank, 2021).



O que eles podem nos ensinar no dia a dia da educação brasileira?


📌 1. Valorização do professor

Em todos esses países, o professor é visto como protagonista do processo educativo. Isso inclui salários competitivos, formação contínua e prestígio social. No Brasil, ainda lutamos contra baixos investimentos e condições precárias de trabalho (Todos pela Educação).


📌 2. Foco no aluno como indivíduo

Na Finlândia, por exemplo, não existe a ideia de medir todos os estudantes pela mesma régua. O ensino é personalizado e adaptado às necessidades de cada aluno. Esse modelo mostra que é possível olhar para a diversidade das salas de aula brasileiras e respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem.


📌 3. Estrutura e equidade

Chile e Uruguai avançaram no combate às desigualdades regionais. No Brasil, a diferença entre escolas públicas de diferentes estados e municípios ainda é um dos maiores obstáculos para uma educação de qualidade.


📌 4. Educação como prioridade nacional

Em Singapura, educação é uma questão de Estado, planejada em longo prazo e sempre com a participação de especialistas e sociedade civil. No Brasil, a falta de continuidade nas políticas educacionais prejudica a construção de melhorias duradouras.



O desafio e a oportunidade brasileira


Olhando para os exemplos internacionais, fica claro que a educação só se transforma quando o professor é valorizado, o aluno respeitado e a sociedade mobilizada em torno de uma causa comum. O Brasil precisa adaptar essas práticas de forma contextualizada, levando em conta nossas dimensões continentais e desigualdades sociais.


Se quisermos garantir um futuro melhor para nossas crianças e jovens, é urgente que a educação seja tratada como prioridade real — não apenas em discursos, mas em investimentos, políticas e ações concretas.


✨ A educação precisa ser discutida e compartilhada!

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