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Treinamento de Professores na Educação Infantil: Formação e Segurança que Fazem a Diferença

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 20 de ago.
  • 3 min de leitura

Introdução


A formação continuada de professores é fundamental para fortalecer a prática educativa, especialmente na educação infantil, onde se cuida das primeiras aprendizagens e do bem-estar emocional e físico dos pequenos. Além de apoiar a pedagogia, os treinamentos em saúde — como manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) e Atendimento Pré-Hospitalar (APH) — oferecem uma camada essencial de segurança no ambiente escolar. Neste artigo, analisamos por que esses treinamentos são indispensáveis e trazemos referências teóricas e práticas para fortalecer essa discussão.



Formação continuada na educação infantil: um caminho para reinventar a prática docente


A formação continuada não é um luxo, mas uma necessidade real. Professores em constante atualização conseguem repensar suas rotinas, refletir sobre suas práticas e inovar com segurança. Segundo um estudo brasileiro, “continuing education […] deve ser vista como um processo significativo e prazeroso, no qual os professores reinventam sua prática e contribuem para seu crescimento pessoal” (medcraveonline.com). Além disso, a troca de saberes e reflexões pedagógicas entre colegas fortalece a construção coletiva do conhecimento.



Saúde infantil: por que RCP e APH são vitais na escola


Colocar professores em posição de primeiro respondente em emergências pediátricas é uma estratégia de vida ou morte. Estudos mostram que muitos educadores não possuem treinamento em primeiros socorros: no Brasil, cerca de 88% nunca receberam qualquer capacitação nessa área (redalyc.org). Essa lacuna favorece o risco de piora no quadro das crianças vítimas de acidentes simples.


Cursos com abordagem teórica e prática, de 8 horas por exemplo, capacitam os professores em manobras como RCP, controle de hemorragias e imobilização de fraturas, gerando mais segurança no ambiente educativo (revista.unitins.br). Além disso, iniciativas como o programa global Kids Save Lives Brazil demonstram que comunidades escolares — com professores e inclusive crianças treinadas — conseguem agir com eficácia em casos de parada cardiorrespiratória, elevando dramaticamente a chance de sobrevivência (resuscitationjournal.com).



Tendências internacionais e exigências legislativas


A obrigatoriedade da capacitação em primeiros socorros para profissionais escolares também é respaldada por legislações. No Brasil, a Lei nº 13.722/2018 determina que educadores e funcionários das escolas tenham noções básicas de primeiros socorros (redalyc.org).


No plano internacional, o ensino de RCP a crianças e a capacitação de equipe escolar são defendidos por órgãos como a American Heart Association (AHA) e o European Resuscitation Council (ERC), consolidando o tema como parte central das políticas educacionais de saúde (redalyc.org, pmc.ncbi.nlm.nih.gov).



Livro recomendado:

“Saberes Docentes e Formação Profissional” – Maurice Tardif


Para fundamentar o debate sobre formação continuada de professores, recomendo a leitura de Saberes docentes e formação profissional, de Maurice Tardif. O autor enfatiza que o aprendizado docente é tecido na prática diária, nos desafios reais enfrentados em sala de aula, e que uma formação contínua que dialogue com essa prática é essencial para nutrir uma ação educativa transformadora.




Conclusão


A formação dos professores na educação infantil deve caminhar em duas frentes: uma pedagógica, fortalecendo suas práticas educativas, e outra preventiva, preparando-os para cuidar da saúde das crianças. Investir em cursos de RCP e APH e em formações continuadas significativas não apenas eleva a qualidade do ensino, mas literalmente salva vidas e constrói espaços escolares mais seguros e humanos.





Referências utilizadas




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