
Celulares nas Escolas: A Nova Lei que Está Mudando a Educação no Brasil
- Thiago Loreto

- 18 de ago.
- 2 min de leitura
Nos últimos anos, a presença dos celulares nas salas de aula se tornou um dos temas mais polêmicos da educação brasileira. De um lado, o dispositivo pode ser um aliado no acesso a informações e até em metodologias ativas de ensino. Do outro, o uso excessivo — e muitas vezes sem propósito pedagógico — gera distrações, queda no rendimento escolar e impactos na saúde mental dos estudantes.
Foi nesse contexto que surgiu a Lei nº 15.100/2025, sancionada neste ano, que restringe o uso de celulares nas escolas do Brasil. A medida reacendeu debates entre pais, professores e gestores sobre o papel da tecnologia na educação. Afinal, proibir é o melhor caminho? Ou devemos ensinar os alunos a usar esses recursos de forma consciente?
O que diz a nova lei sobre celulares nas escolas?
A lei proíbe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos em sala de aula durante o período letivo, exceto quando utilizados com finalidade pedagógica, sob orientação do professor.
O objetivo principal é:
Reduzir distrações e melhorar a concentração.
Fortalecer a interação social entre alunos.
Combater problemas de saúde mental, como ansiedade e dependência digital.
Garantir a equidade, já que nem todos os estudantes possuem dispositivos modernos.
Essa decisão acompanha movimentos já adotados em países como França e China, que restringiram o uso dos aparelhos em ambientes escolares justamente pelos mesmos motivos.
Impactos esperados na educação
A restrição promete trazer ganhos pedagógicos e sociais, mas também levanta pontos de atenção:
Benefícios esperados:
Aumento da atenção durante as aulas.
Menor risco de bullying virtual (cyberbullying).
Incentivo à leitura, escrita e atividades presenciais.
Melhora da convivência escolar.
Desafios que permanecem:
Necessidade de professores preparados para integrar tecnologias de forma saudável.
Resistência de alguns alunos e famílias.
Ajustes em metodologias que já utilizavam o celular como ferramenta pedagógica.
Ou seja, não se trata apenas de proibir, mas de educar para o uso consciente.
Como equilibrar proibição e inovação tecnológica?
A grande questão não é ser contra ou a favor dos celulares, mas sim como usá-los de forma responsável. Alguns caminhos possíveis são:
Educação digital: ensinar os estudantes a diferenciar entretenimento e estudo.
Uso pedagógico planejado: transformar o celular em ferramenta para pesquisas, quizzes e projetos colaborativos.
Parceria com as famílias: pais devem acompanhar e apoiar a medida em casa.
Capacitação docente: oferecer cursos de formação para que professores façam da tecnologia uma aliada, e não uma rival.
Assim, a escola pode se adaptar à lei sem abrir mão dos benefícios que a tecnologia oferece quando bem utilizada.
A restrição do uso de celulares nas escolas brasileiras marca um passo importante no debate sobre o equilíbrio entre educação tradicional e inovação digital. Mais do que proibir, o desafio está em formar cidadãos conscientes, críticos e preparados para usar a tecnologia a favor do aprendizado.
No século XXI, a verdadeira educação digital não se limita a permitir ou proibir o uso de celulares, mas sim em ensinar a utilizá-los com sabedoria.
Você é a favor ou contra a restrição do uso de celulares nas escolas?
Acredita que a lei vai melhorar a educação ou será apenas mais uma regra difícil de aplicar?
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