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Formação continuada: o pilar da valorização e atualização do professor no Brasil

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 28 de ago.
  • 2 min de leitura

A educação é um campo em constante transformação, e o professor está no centro dessa mudança. Para que a escola consiga responder às necessidades do século XXI, a formação continuada se torna não apenas uma recomendação, mas uma necessidade.


De acordo com a UNESCO (2023), professores que participam regularmente de programas de formação apresentam 20% mais eficácia em sala de aula, com impactos diretos no desempenho dos alunos. No Brasil, pesquisas do Instituto Península (2022) apontam que 77% dos docentes acreditam que precisam se atualizar constantemente para lidar com os desafios da profissão.



Por que a formação continuada é essencial?


  1. Atualização pedagógica – As metodologias de ensino mudam rapidamente. Da BNCC à educação inclusiva, o professor precisa estar preparado para novas práticas.


  2. Tecnologia como ferramenta – A pandemia acelerou a digitalização do ensino. Hoje, conhecer ferramentas digitais é fundamental para criar experiências de aprendizagem significativas.


  3. Valorização profissional – Professores que buscam formações complementares conseguem ampliar sua atuação, seja com consultorias educacionais, produção de conteúdos digitais, cursos on-line ou mentorias.


  4. Reconhecimento pelo aluno e pela comunidade – O professor atualizado transmite confiança, o que reforça a sua imagem como referência profissional.



A realidade brasileira


  • Segundo o Censo Escolar 2023 (Inep/MEC), apenas 39% dos professores da educação básica no Brasil participam de formações continuadas ao longo do ano letivo.

  • Em contrapartida, países como Chile e Portugal já ultrapassam os 70% de participação anual, mostrando que o investimento nessa área é viável e transformador.

  • O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a valorização da carreira docente, mas o cumprimento das metas ainda está distante.



Caminhos possíveis para o professor brasileiro


  1. Cursos de curta duração (MOOCs) – Plataformas como Coursera, Khan Academy, Udemy e AVAMEC (do MEC) oferecem formações acessíveis.


  2. Comunidades de aprendizagem – Grupos de professores em redes sociais e coletivos educacionais ajudam na troca de práticas inovadoras.


  3. Parcerias com universidades – Muitas IES brasileiras oferecem programas de extensão gratuitos ou subsidiados.


  4. Produção de conteúdo próprio – Criar apostilas, ebooks e mentorias on-line fortalece a autoridade e abre novas oportunidades de renda.






Conclusão


A formação continuada é o motor que impulsiona a valorização docente no Brasil. Investir no próprio desenvolvimento significa abrir portas para novas formas de reconhecimento, autonomia e impacto social. O professor que aprende continuamente inspira seus alunos a fazerem o mesmo.


📢 Se você acredita que a valorização do professor passa pela formação continuada, curta e compartilhe este artigo! Vamos ampliar esse debate e dar mais voz a quem transforma o futuro todos os dias: nossos professores.





🔗 Referências:



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© 2025 por Thiago Loreto.

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