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Como o professor pode buscar valorização: consultorias, cursos online, ebooks e a nova rota da carreira docente

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 29 de ago.
  • 5 min de leitura

Introdução


A profissão docente vem mudando: além das aulas em sala, muitos professores hoje criam fontes complementares de renda e reconhecimento profissional por meio de consultorias, cursos online, ebooks, apostilas e aulas particulares. Essas atividades não são mera “bicos”: quando bem planejadas, elas fortalecem a autoridade pedagógica do professor, ampliam impacto social e geram renda direta do público que já confia no trabalho do educador. Este artigo mostra caminhos concretos para o professor que deseja se posicionar como referência, com dados, passos práticos e links às fontes usadas.


Palavras-chave (SEO): valorização do professor, professor empreendedor, consultoria educacional, cursos online para professores, ganhar dinheiro como professor, criação de ebooks educativos.



Por que diversificar a atuação é estratégico (e necessário)


Vários estudos e levantamentos mostram que uma parcela significativa de professores precisa buscar atividades extras para complementar a renda: cerca de 29% dos docentes já fazem “bicos” ou atividades paralelas para complementar o rendimento — cenário que reflete tanto a insuficiência salarial quanto a busca por autonomia profissional.


Ao mesmo tempo, cresce a demanda por reforço, cursos complementares e conteúdo digital — um mercado global de tutoria e educação online em expansão, com estimativas de crescimento contínuo nos próximos anos. Investir na produção de conteúdo próprio (cursos, ebooks, consultoria) permite ao professor transformar conhecimento pedagógico em serviço e produto, captando um público que vai além da sala de aula.



O “professor ideal” do século XXI: perfil e ofertas de valor


Imagine um professor que:


  • Tem autoridade pedagógica reconhecida na escola;

  • Oferece consultorias para pais e escolas (por exemplo, adaptação curricular, metodologias ativas, gestão de sala);

  • Vende cursos online de preparação para carreiras (orientação vocacional, técnicas de estudo, preparação para vestibular/ENEM);

  • Produz ebooks e apostilas úteis (guia de atividades, roteiros de projetos, avaliações);

  • Mantém aulas e mentorias individuais (reforço, orientação de projetos).


Esse profissional não “abandona” a escola — pelo contrário: sua atuação externa reforça seu valor institucional, aumenta sua reputação e amplia o impacto pedagógico. Ferramentas como plataformas de cursos (Udemy, Hotmart), marketplaces de tutoria e redes sociais permitem escalar o alcance. Exemplos de oferta de formação ao professor (cursos para “professor empreendedor”) já existem em plataformas de empreendedorismo e formação (Sebrae, Hotmart, Udemy).



O que dizem os dados (contexto para o professor empreendedor)


  • 29% dos professores relatam realizar atividades complementares para aumentar a renda — informação que reforça a necessidade de fontes alternativas de remuneração.

  • O mercado de tutoria e cursos online é globalmente crescente; plataformas e players regionais mostram demanda consistente por serviços de reforço, orientação e formação. Isso favorece professores que oferecem serviços digitais e presenciais.

  • A pressão por formação continuada e capacitação de docentes (políticas, programas e guias) cria oportunidades para especialistas que ofereçam consultoria aplicada e cursos práticos. (ver seção “como começar”, abaixo).



Como começar — roteiro prático passo a passo (12 semanas)


Semanas 1–2: Posicionamento e nicho


  • Defina seu nicho (ex.: alfabetização, neurodiversidade, preparação para provas, metodologias ativas, educação socioemocional).

  • Escreva uma proposta de valor clara: que problema você resolve? para quem? com que formato (consulta, curso, ebook)?



Semanas 3–4: Produto mínimo viável (PMV)


  • Crie um mini-curso de 1–2 horas gravado (ou série de 3 aulas ao vivo).

  • Produza um ebook curto (10–20 páginas) com atividades práticas ou um guia.



Semanas 5–7: Plataformas e presença digital


  • Publique o curso em plataformas (Hotmart, Udemy) ou ofereça diretamente via formulário no Google Forms + pagamento Pix/Plataforma.

  • Abra perfis profissionais: LinkedIn, Instagram e uma landing page simples (página de captura).



Semanas 8–9: Piloto e feedback


  • Venda/lançe para a sua rede (pais, colegas, direção da escola). Peça feedback e melhore o conteúdo.

  • Ofereça 1–2 mentorias individuais como produto premium.



Semanas 10–12: Escala e institucionalização


  • Negocie parcerias com escolas (oficinas pagas, formação de professores).

  • Estruture um plano de monetização contínua: curso gravado + mentorias + consultorias.

  • Crie um calendário editorial para redes e e-mail marketing (newsletter simples).



Produtos e serviços que vendem bem (e como precificar)


  1. Mentoria individual / Pacote de consultoria — cobrar por hora ou por projeto (ex.: R$ 100–300/hora, dependendo da complexidade e do mercado local).

  2. Cursos assíncronos — preço variável (R$ 49 a R$ 497), com opções de parcelamento e bônus. Plataformas como Hotmart e Udemy simplificam hospedagem.

  3. Ebooks e apostilas — produtos de baixo preço (R$ 9–49) usados como isca digital (lead magnet).

  4. Oficinas e formações para escolas — contratos diretos com secretarias, ONGs ou escolas particulares; cobrar por turma ou por dia.



Ética, conflito de interesses e regulamentação


  • Verifique as regras da sua rede escolar (algumas secretarias exigem autorização para atividades privadas).

  • Mantenha transparência: não ofereça vantagem ou exigência aos seus alunos regulares para utilizar seus produtos pagos.

  • Consulte o regimento da escola e, se necessário, a assessoria jurídica do sindicato/secretaria.



Boas práticas para qualidade e credibilidade


  • Documente resultados: depoimentos, antes/depois, amostras de trabalhos.

  • Use rubricas de avaliação para mostrar o ganho de aprendizagem em seus cursos.

  • Ofereça garantia de satisfação (ex.: 7 dias) para cursos pagos.

  • Mantenha-se atualizado com formações contínuas (Sebrae, cursos universitários, guias do MEC).



Riscos e como mitigá-los


  • Precariedade de mercado: nem todo produto tem alta demanda — faça testes com pilotos.

  • Tempo disponível: organize horários e evite sobrecarga docente.

  • Qualidade técnica: invista em micro-formações sobre gravação, edição e metodologias ativas.



Exemplos reais e onde procurar apoio


  • Sebrae: cursos de empreendedorismo e formação para professores que desejam empreender.

  • Plataformas de cursos (Hotmart, Udemy): muitos professores usam esses canais para vender cursos e escalar sua audiência.

  • Pesquisa/relatórios acadêmicos sobre aulas particulares e mercado de tutoria (UFRGS e estudos locais) ajudam a mapear demanda.



Por que vale a pena empreender como professor


Ao oferecer consultorias, cursos e materiais digitais, o professor não está apenas buscando renda adicional: está ampliando sua autoridade pedagógica, aumentando o impacto sobre alunos e famílias e criando caminhos profissionais mais sustentáveis. A transformação é dupla: melhora da remuneração e ampliação da contribuição educativa na sociedade.


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Referências e links (fontes consultadas)



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