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A arte na escola: formar artistas desde o básico

  • Foto do escritor: Thiago Loreto
    Thiago Loreto
  • 30 de ago.
  • 4 min de leitura

Introdução


A arte não é área de interesse de todos — e está tudo bem. Mas imagine se você tivesse um professor disposto e engajado a te fazer entender? Por mais que a arte na educação infantil pareça boba e simples, ela não é. Vai do design ao museu, das artes digitais à escultura, e tem impacto direto no cotidiano e no mercado. Este texto reflete sobre a responsabilidade do professor de artes em apresentar esse universo aos alunos e em formar cidadãos preparados para enxergar a arte por toda parte.



A arte não é a área de interesse de todos, porém se você tivesse um professor disposto e engajado a te fazer entender, porque por mais que a arte na educação infantil pareça boba e simples, ela não é, pois ela vai desde o design até o museu, então se você tivesse um professor empenhado em te mostrar o porquê você deve conhecer e saber o básico sobre a arte, assim como em outras matérias — por exemplo, o português, em que o professor te explica o que é, como é necessário e por que é preciso aprender o que se está aprendendo — isso faria falta nos professores de artes: o engajamento em despertar o interesse dos alunos pela arte, a paixão, o amor pela arte.


Não só a arte acadêmica pode ser usada aqui como exemplo, mas qualquer uma de suas vertentes: da arte de rua à arte de galeria, da arte industrial à arte digital. O objetivo do professor de artes deve ser, sim, formar o aluno para que ele entenda o valor da arte no cotidiano, não se limitando ao que se acredita hoje: “é impossível viver de arte”.


Eu espero conseguir atingir o ponto crucial de ensinar ao aluno que a arte do ensino fundamental e médio é a base da arte como um todo, pois o arquiteto, o designer de interiores e tantos outros são artistas à sua maneira. Infelizmente, esse trabalho é quase inexistente — senão totalmente. Eu mesmo fiquei muito tempo incomodado com isso e nunca percebi; sempre me pegou a frase: “se te incomoda, vai e faz diferente!”


Quando comecei o curso de Licenciatura em Artes Visuais, decidi que serei um professor de arte que prepara os alunos para o futuro como artistas. Se, a cada dez alunos que passarem pela minha sala de aula, eu conseguir instigar um a ser professor de artes, um a ser curador, um a ser galerista e um a ser artista, serei o mais bem-sucedido de todos os professores de artes: terei feito o que ninguém fez por mim — mostrar os caminhos da arte no nosso país. O que eu levei anos para entender deve ser mais fácil para você enquanto aluno, ou para os filhos de vocês, leitores que já passaram por essa fase de estudo. Mostrar que a arte tem valor e que seu ensino vai muito além do que está no papel — e fazer com que cada vez mais jovens sintam paixão pela arte e saibam onde encontrar o caminho — é meu objetivo.


Hoje estudo para me tornar um bom professor, enquanto aprimoro meu trabalho artístico, para que um dia você, seus filhos ou seus netos tenham um ensino de arte adequado desde o básico. Quero que compreendam a complexidade do mundo das artes de maneira eficaz e gratificante — e que sejam felizes fazendo o que amam.



Contexto e dados relevantes, por que isto importa


A formação docente é um ponto crítico para essa transformação. Estudos e levantamentos do Censo Escolar e reportagens especializadas mostram que uma parcela significativa dos professores atua em disciplinas sem formação específica — e isso atinge com força a área de Arte. Dados compilados a partir do Censo Escolar apontam que grande parte dos docentes leciona em etapas nas quais não possui formação na área correspondente. Em particular, levantamentos anteriores mostraram que a disciplina de Artes é uma das que registra os menores percentuais de formação específica entre seus professores, o que ajuda a explicar a fragilidade do ensino prático e teórico em muitas escolas.



Conclusão


A arte tem poder transformador — e a escola pode (e deve) ser o lugar onde esse poder floresce. Para isso precisamos de professores engajados, com formação e com paixão, que mostrem aos alunos as múltiplas possibilidades profissionais e culturais que a arte oferece. Ensinar arte é também ensinar percursos de vida; é abrir portas para profissões que vão do design ao cinema, da cenografia ao mercado de games.


Se você se identifica com essa visão, compartilhe este texto: quanto mais circula essa ideia, maior a chance de inspirarmos mudanças reais nas práticas de ensino.



Ajude a amplificar essa causa


Se esta reflexão te tocou, curta, comente e compartilhe — isso ajuda a levar o debate sobre valorização da educação artística para mais professores, gestores e famílias. Juntos podemos transformar a realidade do ensino de artes no Brasil.











Fontes e referências



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